Um Olhar do Paraíso - Estréia (19/02)
Por Paulo Henrique
Nesse seu novo trabalho Peter Jackson (“Senhor dos Anéis”) volta a usar como temática central o espiritualismo. Sendo que em “Um Olhar do Paraíso” essa temática é mostrada com um ar dramático, sem se comparar com o longa “Os espíritos” – esse filme é de 1996. Uma ‘comédia’ envolvendo os seres títulos do longa com o protagonista vivido por Michael J. Fox.
Nessa nova película adaptada do livro de Alice Sebold (“The Lovely Bones”) Jackson narra com competência os acontecimentos relacionando a vida de Susie Salmon (Saoirse Ronan) até o seu assassinato e ‘viajem’ para um mundo – um “paraíso” – entre a terra e o céu, onde nesse lugar ela acompanhará a busca implacável por justiça de seu pai, Jack Salmon (Mark Wahlberg), a infelicidade de sua mãe (vivida do Rachel Weisz), a inocência de seu irmão mais novo, a descoberta da adolescência de sua irmã e a perversidade de seu assassino – interpretado brilhantemente por Stanley Tucci, indicado por esse papel ao Oscar 2010.
Com uma história dessas de Sebold, que possui um vasto ‘conteúdo cinematográfico’ e uma direção brilhante de Peter Jackson, o longa não poderia resultar em outra coisa a não ser uma poesia de pouco mais de duas horas. Isso mesmo! Jackson não fez só mais um filme, ele escreveu uma poesia para cinemas.
Será exagero? Vocês podem se perguntar. Contudo, foi realmente isso que achei do filme, principalmente da trilha sonora, responsável por esse meu “exagero” em partes. O diretor soube aplicar uma trilha simplesmente magnífica com cenas fantásticas, repletas de grandes efeitos visuais – bem estilo Jackson mesmo. O elenco está magnífico, atuações boas, com destaque, claro, para Tucci que finalmente conseguiu uma vaga no Oscar. O elenco também conta com a “hilariedade” da personagem de Susan Sarandon.
O filme é uma das melhores estréias do mês, não vem como arrasa quarteirões, mas vem com um belo e envolvente enredo, repleto de momentos mágicos (que ocorrem no ‘paraíso’ de Susie), um suspense bem intenso, com um trabalho de fotografia de elogiar e também uma direção agradável e sutil.
A única coisa que não achei digno de elogios no filme são as ações tomadas pela personagem de Wiesz. Fora isso o filme é recomendável. Mas se você tem conflitos ideológicos com o tema espiritualismo, eu aconselho a entrar em outra sala do cinema e assistir outro filme.
Nessa nova película adaptada do livro de Alice Sebold (“The Lovely Bones”) Jackson narra com competência os acontecimentos relacionando a vida de Susie Salmon (Saoirse Ronan) até o seu assassinato e ‘viajem’ para um mundo – um “paraíso” – entre a terra e o céu, onde nesse lugar ela acompanhará a busca implacável por justiça de seu pai, Jack Salmon (Mark Wahlberg), a infelicidade de sua mãe (vivida do Rachel Weisz), a inocência de seu irmão mais novo, a descoberta da adolescência de sua irmã e a perversidade de seu assassino – interpretado brilhantemente por Stanley Tucci, indicado por esse papel ao Oscar 2010.
Com uma história dessas de Sebold, que possui um vasto ‘conteúdo cinematográfico’ e uma direção brilhante de Peter Jackson, o longa não poderia resultar em outra coisa a não ser uma poesia de pouco mais de duas horas. Isso mesmo! Jackson não fez só mais um filme, ele escreveu uma poesia para cinemas.
Será exagero? Vocês podem se perguntar. Contudo, foi realmente isso que achei do filme, principalmente da trilha sonora, responsável por esse meu “exagero” em partes. O diretor soube aplicar uma trilha simplesmente magnífica com cenas fantásticas, repletas de grandes efeitos visuais – bem estilo Jackson mesmo. O elenco está magnífico, atuações boas, com destaque, claro, para Tucci que finalmente conseguiu uma vaga no Oscar. O elenco também conta com a “hilariedade” da personagem de Susan Sarandon.
O filme é uma das melhores estréias do mês, não vem como arrasa quarteirões, mas vem com um belo e envolvente enredo, repleto de momentos mágicos (que ocorrem no ‘paraíso’ de Susie), um suspense bem intenso, com um trabalho de fotografia de elogiar e também uma direção agradável e sutil.
A única coisa que não achei digno de elogios no filme são as ações tomadas pela personagem de Wiesz. Fora isso o filme é recomendável. Mas se você tem conflitos ideológicos com o tema espiritualismo, eu aconselho a entrar em outra sala do cinema e assistir outro filme.
# Abaixo horários do filme nos cinemas da cidade (Horários válidos até 25/02)
Cinema Moviecom Castanheira - Promoção 2º maluca - Inteira R$ 8,00 e meia R$ 4,00
Sala 7 - 13:50 - Preço especial - inteira R$ 10,00 e meia R$ 5,00 (Apenas sex, Sab e Dom)
Sala 7 - 16:25 / 19:00 / 21:35 (Todos os dias)
Cinema Moviecom Pátio - Promoção 2º feira - Inteira R$ 10,00 e meia R$ 5,00
Sala 2 - 13:45 / 16:20 / 19:00 / 21:40 (Todo os dias)
Sala 2 - 13:45 - Preço especial - inteira R$ 12,00 e meia R$ 6,00 (Apenas Sex, Sab e Dom)
7 comentários:
Nossa! poesia?...um, entaum o filme deve ser bom!! vou procurar assitir xD...naum curto muito os filmes do Jackson, mas eu gosto dessas sacadas de espíritos...
Se é pra usar o termo correto, meu caro Paulo Henrique, use ESPIRITUALISMO. Por quê? ESPIRITISMO (sem o "S" no final, porque não existem DOIS ou MAIS espiritismoS...) tem a ver com a corrente dos ESPÍRITAS. Senão, vc já começa mal, falando de algo que não entende ou que não conhece...
E mais uma coisa: o filme "Os Espíritos", que acho muito legal, NADA TEM A VER COM ESPIRITISMO, que isso fique bem claro!! Infelizmente, é uma tradução PORCA do título original "The Frighteners", que poderia ser "Os Assustadores" (claro, um título desses não é comercialmente vendável). Nesse sentido, é o mesmo que dizer que "Ghost" tem a ver com Espiritismo ou qualquer outro filme que fale sobre a vida após a morte... Vamo combinar, meu filho: a base DE TODAS AS RELIGIÕES É A VIDA APÓS A MORTE! Se formos partir daí, não dá pra classificar um filme que aborda a questão simplesmente como um filme ESPÍRITA. Mais uma vez, vamos ter mais cuidado com aquilo que a gente escreve, sobretudo pra não ofender...
rogério... o filme do peter "os espíritos" eu jah assistir, gostei, acho legal, e claro, tem espíritos no meio, afinal, o protagonista mantem contato com os mesmo... entaum, de uma forma ou de outra, no filme q mencionei do jackson, "os espíritos" temos a presença de uma ideologia relacionada a religião espírita, queredno ouy não, pois Jackson ja provou q tem afinidade por essa religião.
agora quanto ao temo q eu usei, eu agradeço a correção, pois desse assunto pouco sei, obrigado! e vou corrigir...
Mais uma vez... Vc está querendo fechar a coisa! A presença dos "espíritos" não significa "relação com espiritismo". Há outras religiões que mencionam os "espíritos"... e se o diretor "tem afinidade com o tema", isso não quer dizer que ele esteja abordando-o segundo o que diz o Espiritismo. Isso é um fato. Então, é mais adequado dizer que tais filmes são "espiritualistas", ou seja, que têm a ver com "vida após a morte", do que com a Doutrina Espírita. Sabe porque eu insisto nisso? Preocupa-me o fato de que N pessoas podem estar indo aos cinemas "guiadas" por essa falsa opinião e é assim que as coisas podem ser deturpadas, tanto pro lado da proposta do filme quanto pro lado da religião Espiritismo. E se vcs que lêem o blog quiserem ver um filme "espírita", em setembro estreia "nosso lar", uma produção brasileira e canadense que realmente se baseia em um livro espírita.
Blz! de certa forma eu deveria clariar mais ao afirmer q o diretor retoma ao tema relacionando os espíritos, mas o que em nenhum momento eu falei foi que ele vinha com a DOUTRINA espirita. Só vim a recomndar para as pessoas que não tinham a doutrina "espírita" como base de suas crenças a não entrar na sala do cinema para ver esse filme... o longa não vem com uma idéia aprofundada do que é relamente a doutrina e tudo mais, isso é fato!! porem, de certa forma ele retrata de uma maneira na qual vemos caracterísitcas dessa ideologia espírita, mesmo q seja uma base, mas o filme possui(eu notei isso ao assistir, por isso q vim a comentar) isso é fato!!
Enfim, o filme é muito bom da mesma forma, volto a recomenda-lo, o Jackson fugiu um pouco dos altos monstros, mas ainda continua a aplicar grande efeitos visuais em cenas leves dessa vez...
Muito bom o filme. Não é o melhor trabalho do diretor, mas é bom mesmo... só não gostei do final ¬¬
Postar um comentário