Guerra ao Terror - estréia 12/02.
Por Paulo Henrique
Sabe quando você termina de assistir um filme, ou até mesmo finaliza a leitura de um bom livro, e fica se perguntando o porquê daquilo? O porquê disso? Pois bem, é mais ou menos isso que os personagens concretizados em “Guerra ao Terror” se perguntam e tentam responder constantemente: O que eu to fazendo aqui?
O drama bélico procura questionar o que vem a ser a guerra, o que vem a ser estar em um país onde todos, independentemente de cor, idade, sexo e condição social, possa vim a ser seu inimigo. O começo já nos mostra que o filme pode ser completamente imprevisível, nos levando a momentos de alta tensão, com pulsação e batimentos cardíacos acelerados. Tudo porque o enredo, além de focalizar a guerra, centraliza os últimos dias de um esquadrão anti-bombas. Este mesmo responsável por missões de alto risco com o William James (Jeremy Renner) no “comando” (“irresponsável”) do trio, composto também por JT Sanborn (Anthony Mackie) e Owen Eldridge (Brian Geraghty). As cenas envolvendo o trio e suas missões pelas ruas poeiradas do tão ameaçador Iraque são de tirar o fôlego, (destaque para a cena do carro) isso eu garanto, já que a caracterização de cada personagem é bem humana e sem clichês (ponto para o roteiro).
Antes mesmo que você pergunte se os personagens Matt Thompson (Guy Pearce) e o “Mercenário” (Ralph Fiennes) ainda vão por aparecer no decorrer do filme? Bem, ambos fazem mais uma participação especial, o que vai de contra com os anúncios do cartaz que exibem os nomes dos já falados atores como se eles fossem protagonistas, o que não é verdade! Uma vez que a diretora Kathryn Bigelow resolveu dar valor para nomes menos conhecidos do público (Renner e ‘Cia’).
E falando em Bigelow. A diretora vem ganhando vários prêmios por seu trabalho (e é a minha favorita pessoal para o Oscar de direção), com méritos, afinal, a direção da mesma que um dia teve o nome relacionado com “Caçadores de Emoções” (um de seus trabalhos) conseguiu misturar lances de câmera lenta e um ritmo próprio, mas sem muitas novidades, com maestria. Destaque também para a atuação de Jeremy Renner e Anthony Mackie – o primeiro indicado pela academia, mas o segundo esquecido pela mesma, infelizmente.
E é assim, com um elenco competente, uma direção própria e sem demasia, um roteiro cuidadosamente construído sobre um tema atual, que o filme veio ganhado forças e hoje chega aos cinemas de Belém com horários tímidos, mas que não vão impedir do espectador conferir um excelente trabalho, que aborda um tema bem discutível e questionável.
O drama bélico procura questionar o que vem a ser a guerra, o que vem a ser estar em um país onde todos, independentemente de cor, idade, sexo e condição social, possa vim a ser seu inimigo. O começo já nos mostra que o filme pode ser completamente imprevisível, nos levando a momentos de alta tensão, com pulsação e batimentos cardíacos acelerados. Tudo porque o enredo, além de focalizar a guerra, centraliza os últimos dias de um esquadrão anti-bombas. Este mesmo responsável por missões de alto risco com o William James (Jeremy Renner) no “comando” (“irresponsável”) do trio, composto também por JT Sanborn (Anthony Mackie) e Owen Eldridge (Brian Geraghty). As cenas envolvendo o trio e suas missões pelas ruas poeiradas do tão ameaçador Iraque são de tirar o fôlego, (destaque para a cena do carro) isso eu garanto, já que a caracterização de cada personagem é bem humana e sem clichês (ponto para o roteiro).
Antes mesmo que você pergunte se os personagens Matt Thompson (Guy Pearce) e o “Mercenário” (Ralph Fiennes) ainda vão por aparecer no decorrer do filme? Bem, ambos fazem mais uma participação especial, o que vai de contra com os anúncios do cartaz que exibem os nomes dos já falados atores como se eles fossem protagonistas, o que não é verdade! Uma vez que a diretora Kathryn Bigelow resolveu dar valor para nomes menos conhecidos do público (Renner e ‘Cia’).
E falando em Bigelow. A diretora vem ganhando vários prêmios por seu trabalho (e é a minha favorita pessoal para o Oscar de direção), com méritos, afinal, a direção da mesma que um dia teve o nome relacionado com “Caçadores de Emoções” (um de seus trabalhos) conseguiu misturar lances de câmera lenta e um ritmo próprio, mas sem muitas novidades, com maestria. Destaque também para a atuação de Jeremy Renner e Anthony Mackie – o primeiro indicado pela academia, mas o segundo esquecido pela mesma, infelizmente.
E é assim, com um elenco competente, uma direção própria e sem demasia, um roteiro cuidadosamente construído sobre um tema atual, que o filme veio ganhado forças e hoje chega aos cinemas de Belém com horários tímidos, mas que não vão impedir do espectador conferir um excelente trabalho, que aborda um tema bem discutível e questionável.
# Abaixo imagens do filme e horários de exibição nos cinema da cidade.
#Filme em exibição no cinema Moviecon Castanheira - Horário válido até 18/02.
Sala 4 - 16:30 / 21:40 (todos os dias)
(cópia legendada)
1 comentários:
assisti esse filme faz uns messes já, é bom! mas não sei se é tudo que falam, mas mesmo assim vale a pena conferir... e o longa é merecedor das 9 indicações ao oscar que teve...
tá bem legal o blog, parabéns... vlw!!!
Postar um comentário