quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Amor sem escalas - estréia do final de semana


por Paulo Henrique

Tentei buscar um filme que estreasse nessa sexta agora (dia 5), mas não encontrei, não tem nenhuma estréia premeditada para essa data. Não iria falar de “Avatar”, pois imagino que muita gente já assistiu. Então minha recomendação de cinema vai ser um filme que já ta em cartaz nos cinemas do Brasil: “Amor sem Escalas”.
A comédia dramática de Jason Reitman (diretor de Juno) veio tendo uma boa recepção pela crítica e público na terra do tio Sam (EUA), recentemente o filme conseguiu entrar em seis categorias para o Oscar 2010, incluindo melhor filme e ator (George Clooney).
O longa mostra a vida de Ryan Bingha (Clooney), funcionário exemplar de uma empresa encarregada de fazer o que os chefes de outras companhias não conseguem: despedir funcionários. Sendo assim ele passa a maior parte do seu tempo viajando pelo país despedindo pessoas, com isso os carros alugados, quartos de hotéis, cabines e comidas de aviões acabam sendo sua rotina durante quase todos os anos. Mas mesmo assim Bingha adora tudo isso ao seu redor, e quer ainda mais atingir seu objetivo de vida, alcaçar um milhão de milhas de voo. Mas quando a própria empresa de Bingha entra em crise, ta na hora dele mostrar para a nova, arrogante e “garota prodígio” Natalie Keener (Anna Kendrick) como seu trabalho não é uma coisa simples. Voando juntos pelo país Bingha e Natalie enfrentam ameaças, situações complicadas, momentos de alegrias e outros de rever os princípios.
O filme possui um roteiro muito bem construído, com umas piadas um tanto irônicas, acompanhadas de diálogos inteligentes. É um filme que já assistir, recomendo para quem gosta de acompanhar Clooney ou para quem gosta de uma boa comédia dramática, o filme não é cansativo, como o próprio nome já diz, temos como encontrar romance no meio da história e é uma boa diversão nos cinemas.
O elenco conta também com Vera Farmiga, Jason Bateman, Melanie Lynskey e Sam Elliott.
# O filme tá em exibição nos cinemas Moviecom (Pátio Belém e Castanheira)
Castanheira - Sala 4
17:35 / 19:45 / 22:00 - Todos so dias
Pátio - Sala 3
Preço especial: Inteita $ 12 - meia $ 6 - 13:10h (apenas sex, sab e dom)
Promoção 2º feira: Inteira $ 10 - meia $ 5 (apenas seg)
Obs: esses horários são válidos até dia 4 (quinta)

4 comentários:

O transeunte

Chamar "Amor sem escalas" de "comédia dramática" (título tirado do "Omelete", que precisaria ser bem avaliado antes de fazer essa crítica) é, no mínimo, forçar a barra. Vamos pensar juntos, senhor crítico. O filme está longe de ser uma comédia (a "hagada" está no título do filme, pra enganar casais de namorados que não sabem se assistem Avatar de novo ou Sherlock Holmes, por falta de opção), a não ser que vc ache que o estilo de vida de um "Conselheiro de Transições de Carreira" (termo enjoado que retiro do "Omelete" pra dar nome a tal profissão) e as situações que dele decorrem sejam dignos de dar risada... Realmente, não dá pra notar na sala de cinema que se está diante de uma comédia durante todo o tempo de exibição do filme (não é "Um dia especial" que o ator um dia protagonizou com Michelle Pfeiffer). Se Juno colocava em questão como uma adolescente supera em família uma gravidez não desejada, num arco narrativo bem definido, o mesmo não dá pra dizer do novo filme de Jason Reiman. Falo mesmo: saí da sala sem entender o que toda aquela história quis dizer (e eu me considero uma pessoa inteligente), talvez pela pouca identidade com o universo do filme. Por isso, de "dramático" ele tem bem pouco, algo que se centra basicamente na vontade do protagonista (que um dia ousou vestir a roupa do homem morcego!) de investir na vida que não teve, muito mais pressionado pelos outros que por si mesmo. Vamos combinar que o desfecho do "cacheiro viajante" é até justo, quando a gente não cai na armadilha de fazer julgamento pelo que a "ficante" dele, a atriz Vera Farmiga (difícil engolir sua indicação para o Oscar por esse papel) fez de forma ousada até. Não, o filme não é ruim, mas também não é digno de Oscar. Se vc for assistir com pouca expectativa (algo que cada vez mais temos que fazer em se tratando de cinema de massa), pode até valer o ingresso, só pelo papo que dá com sua namorada consumista e louca por cartão de crédito...

paulo h. santiago

meu amigo, postei o filme como 'comédia dramática' pois o longa (adaptado de livro) nos trás momentos crus, onde o diálogo ganha força e situações um tanto bem construida pela forma considerávle como Reitman adaptou o filme. ou vai me dizer que o diretor ao adaptar deveria fazer como muitos outros que cortam ou mudam diálogos de livros, como é o caso da série 'crepúsculo' e 'harry potter'. Em que ambos esses que acabo de citar os roteiros são fracos baseado em um romance meloso de vomitar e em cenas de açõo com gnt voando e soltando magias.
o fato é que para quem acompanha o cinema do diretor do filme vai saber que não é o melhor trabalho dele, mas o mesmo soube se sair por uma narrativa em que envolve personagens distintos, com características própias. tá certo que o final do filme é um tanto digamos, 'o Bingham queria realmente o que, só as milhas? e depois??' mas são pontos fracos que eu desconsidero a visto que o filme, repito, tem um roteiro bom.
se vc assiti filmes de Noah Baumbach, Woody Allen ou ate mesmo dos irmãos Coen vais notar uma semelhança na hora de escrever os roteiros, pois esses últimos 3 q citei não são fracos quando se fala de cinema, e o jason caminha como eles.
se tratando de oscar o filme teve umas indicações 'fracas', não sei se entraria na minha lista de melhor filme, se fossem 5, mas como são 10 ele entrou.
Eu sou um adepto do cinema norte-americano, francês, alemão e espanhol, pq são filmes com uma boa história ou estória. São trabalhos nos quais não temos piadas na nossa cara, como em longas brasileiros ('a grande família' Deus que me livre desse filme). O nosso cinema, deveria se basear neles, mas como ainda temos muitos idiotas indo ao cinema, que não conseguem rir com o humor negor de Tarantino, Irmãs Coen e cia, entaum essa mudança ainda vai custar.
Eu gostei da direçao, simples, mas gostei, o roteiro é muito bom, foi muito bem adapatado, lendo o resumo do livro de Walter Kirn vc nota isso... não tamos falando de filme no qual os produtores que só querem ganhar mais dinheiro meteram as idéia deles de 'girico' para cabar com uma fiel adaptação, estamos falando de um filme bem adaptado, sem apelações extremas como poderia acontecer com o dedo da elite produtora de hollywood.

O transeunte

Como eu não li o livro, sobre a adaptação não posso e nem quero comentar. Não sou do grupo que reclama sobre as adaptações "não-literais" de livros. É uma tarefa muito difícil essa de colocar "tudo" o que está no livro no roteiro final, afinal é sabido e mais velho que posição de hagar que filme e livro são mídias diferentes... E mais: não é regra que um bom livro define um bom roteiro para o cinema, ou que um péssimo livro gera um péssimo roteiro, porque muita coisa pode não funcionar e aí sim vale a criatividade do roteirista. Temos exemplos positivos e uns nem tanto... Nesse sentido, Hollywood ainda engatinha, mas tá progredindo...

Já que mencionou, não sou fã dos livros "Harry Potter", "Crepúsculo", "Percy Jackson" e por não sê-lo, acho que posso avaliar sem expectativas os filmes "adaptados". E como estamos falando da crítica que vc fez AO FILME, não ao livro, continuo com a minha: como expectador, tive pouca idenficação com a história, que não passa nem perto de ser uma comédia (quer comédia? leia a saga do Guia do Mochileiro... comédia é uma coisa leve, faz refletir, acho que sádico é que gosta de humor negro, de rir da desgraça, mas como a gente adora uma, estamos lá lotando cinemas pra ver o sangue gratuito do Tarantino... Mano, ainda vivemos o sentimento da vingança, pra muita gente o personagem do Brad merece honra por ter matado nazistas... o cara faz pior que os nazistas e a gente bate palma...). Pra mim, essa falta de identidade é do filme: ele não sabe o que ele é, ele não é claro, não consegue se definir, nem mesmo no final, por isso saí do cinema me perguntando "o que aconteceu?", diferente de, por exemplo, quando assisti Match Point (já que falaste em Woody Allen), que saí querendo matar aquele desgraçado oportunista de uma figa que acabou com a pobre da Scarlett... =) Na verdade, saí fazendo reflexões sobre muitas coisas que a gente se identifica (os fins justificam os meios? até onde se chega por ambição? até onde o amor é mera fachada??). Continuo dizendo que não é um filme tão ruim a ponto de receber um "Framboesa", mas não fede e nem cheira e, pelo menos pra mim, isso é preocupante em se tratando de que foi indicado ao Oscar... Acho que que o diretor pegou esse projeto pra desestressar. Jogo pro infinito...

Unknown

Não gostei do filme, não consegui da uma rizadinha que foi. Tem cara de oscar e tudo mais, porem não recomendo com todas as minhas cartas, sou mais "Avatar", "Guerra ao Terror" e "Distrito 9". Agora, não posso falar se é bem adptado ou não, o lance é que o filme não me agardou, simplesmente é lento e sem razão. Concordo do o "transeunte" no ponto que o final não tem nada demais e é 'ralo', mas descordo com o mesmo sobre a indicação da Farmiga, ela tá boa no papel.

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