sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

"Premonição 4" - crítica (estréia do fim de semana)

Por Paulo Henrique

Equivoquei-me ao afirmar que não haveria nenhuma estréia premeditada para os cinemas nesse fim de semana. Na verdade deveria ter dito que não haveria nenhuma estréia que valesse apena os 17 reais da inteira (8,50 a meio entrada).
Nessa sexta (dia 5) entraram em cartaz dois filmes: “High School Musical – o Desafio” e “Premonição 4”. O primeiro é uma versão nacional com o mesmo título do já conhecido filme da Disney – pessoalmente não gostaria de iniciar meu fim de semana com um filme desses, que imagino que nem vá tirar as crianças de seus videogames e computadores. O segundo é o 4º longa já feito com o título premonição, e foi esse filme que começou meu final de semana – não fui muito animado, mas tinha que prever o quão era absurdo o filme.
Os primeiros minutos da produção seguem a mesma linha dos anteriores, com o personagem principal prevendo os acontecimentos, (ou devo dizer mortes sangrentas gratuitas?) em seguida alertando seus amigos do que vira em sua premonição e se não bastasse o mesmo ‘vidente’ forma uma confusão que desencadeia na saída de outros personagens (só para o filme ter mais sangue). É incrível como não muda nada nessa série. O começo chega a ser tão previsível que eu cheguei a me comparar com o próprio protagonista, que dessa vez volta a ser um ‘garoto’ como no 1º filme.
Daí em diante quem assisti ao longa não irá ver dilemas construídos em torno do acontecimento no começo, ou como esses personagens vão ‘viver’ depois de presenciar momentos horríveis, simplesmente há uma ‘ordem’ de morte para cada um (como nas séries anteriores) e conforme o filme vai correndo a graça se torna ver ou tentar adivinhar como cada personagem irá ir dessa para uma melhor. O mais clichê de tudo isso, além dos personagens principais, é uma morte que ocorre de forma idêntica ao do 1º filme da série – existia ‘m’ possibilidades, e foi morrer daquela forma? Brincadeira!
Nem o efeito em 3-D salva o filme, é bom para os cinemas que possuem essa tecnologia, que podem usar disso para atrair público. O 3-D não é usado toda hora, podemos notá-lo na abertura do filme, nas premonições de Nick (protagonista) ou até mesmo na madeira sendo cortada, mas para por ai.
Enfim, o filme é totalmente clichê, não foge daquele típico filme norte-americano de verão classe ‘F’, besteira para os olhos, e também para ouvidos. Vá assistir outra coisa, na dúvida, pegue um DVD na locadora mais próxima. Não vale a pena os 17 reais.

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