sexta-feira, 12 de março de 2010

Filme de Biegelow Tocou o Terror No Oscar 2010

Por Paulo Henrique

A cada ano que passa a produção da festa do Oscar vai ganhando novos contornos, mesmo que isso seja de forma lenta. Na maioria das vezes essas novas características impostar pelos organizadores não são bem vindas. Como foi no caso da festa desse ano.
Muitos apostadores se deram mal ao jogar suas fichas em “Avatar”. A película de James Cameron perdeu em 6 categorias, levando para casa apenas 3 estatuetas (melhores efeitos visuais, fotografia e direção de arte). O mesmo número de perdas de “Avatar” foi à quantidade de ganhos de “Guerra ao Terror”, filme da ex-mulher de Cameron, Katherine Bigelow, que agora entra para a história como sendo a primeira mulher a ganhar um Oscar na categoria de melhor direção (com méritos). Ganhando, também, melhor filme.
Os atores premiados nesse ano já vinham como grandes favoritos. Foi o caso de Sandra Bullock que ganhou o Oscar de melhor atriz pelo filme “Um Sonho Possível”, porem sem grandes méritos. Jeff Bridges levou a estatueta de ator pelo filme “Coração Louco” ele, também, protagonizou o discurso mais longo e chato da cerimônia.
Na categoria de atriz coadjuvante a apresentadora Mo’nique firmou seu favoritismo e abocanhou o Oscar pelo papel de uma mãe violenta e aproveitadora em “Preciosa” (filme que também ganhou na categoria de melhor roteiro adaptado).
O austríaco Christoph Waltz levou a estatueta na categoria de ator coadjuvante interpretando o sanguinário nazista Hans Landa em “Bastardos Inglórios”.
A animação vencedora desse ano foi “Up – Altas Aventuras” que também foi vencedor na categoria de melhor trilha sonora – um prêmio totalmente merecido para Giacchino. Uma das grandes surpresas da noite foi o Oscar dado para o filme argentino “O Segredo de Seus Olhos”, uma vez que o filme alemão “A Fita Branca” vinha como o mais cotado.
A cerimônia desse ano não superou em nada as anteriores. A escolha por uma dupla de apresentadores não foi muito feliz. Os mesmo não souberam ser cômicos ao longo da festa – ta certo que há piada para americano entender, mas não houve uma ‘química’ entre os dois.
A escolha por ausentar as apresentações musicais foi um tanto errado. A apresentação do grupo de dança não foi à melhor coisa que eles poderiam ter mudado. O grupo é bom, as coreografias eram boas, mas o momento não era oportuno. O que falar das homenagens? Apenas fotos, um violão e o James Taylor? Antes eles costumavam ser mais criativos. O final com Tom Hanks chegando, falando apenas umas 10 palavras e anunciando que “Guerra ao Terror” havia ganhado o Oscar de melhor filme foi desprezível, tirou mais brilho do pouco que restava dessa categoria.
Agora é só terminar falando: Esse foi mais um Oscar, uma festa de norte-americanos. Feita para norte-americanos.

# Abaixo a lista completa do vencedores 2010

Melhor Filme
Guerra ao Terror

Melhor Direção
Katherine Bigelow - Guerra ao Terror

Melhor Ator
Jeff Bridges - Coração Louco

Melhor Atriz
Sandra Bullock - Um Sonho Possível

Melhor Ator Coadjuvante
Christoph Waltz - Bastardos Inglórios

Melhor Atriz Coadjuvante
Mo'nique - Preciosa

Melhor Roteiro Adaptado
Preciosa

Melhor Roteiro Original
Guerra ao Terror

Melhor Animação
Up - Altas Aventuras

Melhor Trilha Sonora
Up- Altas Aventuras

Melhor Canção
“The Weary Kind” - Coração Louco

Melhor Filme Estrangeiro
O Segredo de Seus Olhos - Argentina

Melhor Fotografia
Avatar

Melhor Edição
Guerra ao Terror

Melhor Direção de Arte
Avatar

Melhor Maquiagem
Star Trek

Melhor Efeitos Visuais
Avatar

Melhor Som
Guerra ao Terror

Melhor Edição de Som
Guerra ao Terror

Melhor Figurino
A Jovem Victoria

domingo, 7 de março de 2010

Lançamento em DVD: Star Trek

Por O Transeunte

Antes de começar e em nome dos responsáveis pelo blog, gostaria de pedir mil desculpas pela quantidade de atualizações das últimas semanas. É, sei que estamos em falta com vocês, já que no carnaval emplacamos uma boa média de posts. Justificando a minha ausência, eu eperava a chegada do DVD que dá título a esta postagem e que considero digno de nota em relação a outros lançamentos do período.
Não preciso dizer que Star Trek, dirigido pelo afamado J. J. Abrams (Lost, Cloverfield), foi um grande sucesso de público no ano passado: conquistou tanto a parte trekker nerd e exigente (os milhares de fãs da gloriosa série clássica) quanto o público leigo (na qual me incluo). A produção assumiu o primeiro posto na lista de filmes da franquia (já que esse é o décimo primeiro filme com o selo trekkie). O diretor reuniu dois bons roteiristas, uma equipe de produção competente e um elenco equilibrado e o bom resultado nos cinemas garantiu uma continuação que atualmente está na fase de roteirização.
O lançamento do DVD para venda foi por duas vezes adiado, chegando ao mercado brasileiro no final do mês passado (23/02/10). Antes tarde do que nunca, pois vale a pena de se ter em casa. Na edição simples, o disco possui, além do filme, a opção de comentários dos produtores e dois extras muito legais: bastidores do filme e erros de gravação. Na edição dupla (aqui na minha mãozinha), o conteúdo do primeiro disco é idêntico à descrição anterior e o segundo inclui outros 4 featurettes, além de cenas deletadas. Parabéns para o excelente trabalho de dublagem que ficou a cargo do querido Guilherme Briggs (Superman, Cosmo, Brendan Fraiser...), que também empresta a voz ao jovem Spock.
No filme, temos a história de origem da U.S.S Enterprise e de seus tripulantes Jim Kirk (Chris Pine), Spock (Zachary Quinto), Uhura (Zöe Saldana), Dr. Leonard "Bones" McCoy (Karl Urban), Hikaru Sulu (John Cho), Pavel Chekov (Anton Yelchin) e Montgometry Scott (Simon Pegg), que têm os destinos reunidos diante da vingança de um romulano vindo do futuro, o Capitão Nero (Eric Bana). Além de envolver viagem no tempo, nada que vire a cabeça de quem assiste, a trama possui momentos de pura adrenalina, excelente bom humor, cenas de muita emoção e culmina com a aparição do próprio Dr. Spock mais velho (Leonard Limoy). Pra fechar, mais uma dica nerd: quem quiser saber o que esperar do "deus do trovão", vale a pena conferir a breve e emblemática performance de Chris Hemsworth (o pai de Kirk) no início do filme.

Curta o trailer e comente! BAZZINGAZZINGA! Volto em breve com mais uma dica quente!

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Dica de cinema: Nine (Sem exibição em Belém)


Por Paulo Henrique
# sei que estamos no meio da semana, mas não poderia deixar esse filme passar.
Ao assistir o trailer de “Nine” logo me veio à pergunta: Será mais um “Chicago” vindo por ai? É uma pergunta válida, afinal o diretor é o mesmo (Rob Marshall), o enredo também é de época, as jogadas de luzes lembram um pouco o musical anterior do diretor, sem falar que o mesmo trouxe para as telas um conjunto de atores conhecido do público. No entanto “Nine” ousa em trazer um elenco “oscarizado”, onde todos os atores já ganharam pelo menos uma estatueta do Oscar, com exceção de Fergie – que começa a arriscar algo na 7º arte – e Kate Hudson, que só ficou na indicação por “Quase Famosos”. No entanto, “Nine” não consegue atingir a elegância de “Chicago”, mas consegue mostrar o brilho e o glamour do cinema (italiano).
O filme já começa em uma apresentação de todo o elenco ‘principal’, mostrando as mulheres da vida de Guido Contini (Daniel Day-Lewis, que mais uma vez prova seu talento na tela grande). É um ótimo começo com uma leve música ao fundo. Daí o longa vai mostrando um Guido carente de idéias para o seu novo filme, um diretor cansado, com aparência de uma pessoa doente. Este mesmo Guido vê seu casamento desmoronado, não por culpa de sua esposa, Luisa (Marion Cotillard). Mantém seu romance ‘secreto’ com sua amante Carla (Penélope Cruz) e nutri uma amizade com Lilli (Jude Dench) que é com quem reparte seus segredos. Dentre essas intensas relações Guido ainda resgata, constantemente, lembranças de sua mãe, vivida por Sophia Loren – em uma participação um tanto simbólica.
“Nine” vêm com 10, fantásticas, músicas. Com performances dignas de elogios, destaque para a cena da cantora Fergie. Esta interpreta a prostituta Saraghina, uma das mulheres da vida de Contini. A canção interpretada por ela é empolgante, envolve o espectador com o jogo de luzes, junto com as coreografias e, claro, a sensualidade da cantora. Outro destaca fica por conta de Kate Hudson, que conseguiu ‘brilhar’ (literalmente) na música Cinema Italiano. Mas de todas as atrizes, a que mais se destacou foi Penélope Cruz. Marshall explorou a sensualidade da bela, (como fez em todo elenco feminino) fazendo com que ela ficasse mais linda do que nunca. Em minha opinião Cruz fez a mulher mais sexy em cena do filme. E quem sabe um dos papeis mais sensuais de todos os tempos.
Cotillard que faz a esposa de Guido consegue ser doce, meiga, sensível, carismática, tímida, mas na hora que foi para a mesma ser ‘mulher fatal’ ela não conseguiu. Não achei na personagem um ‘ar’ de sensualidade, como encontrei em Cruz e Hudson.
O filme é uma boa diversão nos cinemas, não foi muito bem recebido pelo público gringo. No Brasil o longa estreou no dia 29 de janeiro, em Belém o longa não tem uma data de exibição, podendo nem chegar por aqui. Mas aqui fica a dica. O musical é agradável para os olhos – os homens que o digam, e para os ouvidos. Recomendo, vale o ingresso, lhes garanto. Não chega perto de ser um “Chicago”, mas conseguiu passar um pouco do que queria.

sábado, 20 de fevereiro de 2010

Um Olhar do Paraíso - Estréia (19/02)



Por Paulo Henrique

Nesse seu novo trabalho Peter Jackson (“Senhor dos Anéis”) volta a usar como temática central o espiritualismo. Sendo que em “Um Olhar do Paraíso” essa temática é mostrada com um ar dramático, sem se comparar com o longa “Os espíritos” – esse filme é de 1996. Uma ‘comédia’ envolvendo os seres títulos do longa com o protagonista vivido por Michael J. Fox.
Nessa nova película adaptada do livro de Alice Sebold (“The Lovely Bones”) Jackson narra com competência os acontecimentos relacionando a vida de Susie Salmon (Saoirse Ronan) até o seu assassinato e ‘viajem’ para um mundo – um “paraíso” – entre a terra e o céu, onde nesse lugar ela acompanhará a busca implacável por justiça de seu pai, Jack Salmon (Mark Wahlberg), a infelicidade de sua mãe (vivida do Rachel Weisz), a inocência de seu irmão mais novo, a descoberta da adolescência de sua irmã e a perversidade de seu assassino – interpretado brilhantemente por Stanley Tucci, indicado por esse papel ao Oscar 2010.
Com uma história dessas de Sebold, que possui um vasto ‘conteúdo cinematográfico’ e uma direção brilhante de Peter Jackson, o longa não poderia resultar em outra coisa a não ser uma poesia de pouco mais de duas horas. Isso mesmo! Jackson não fez só mais um filme, ele escreveu uma poesia para cinemas.
Será exagero? Vocês podem se perguntar. Contudo, foi realmente isso que achei do filme, principalmente da trilha sonora, responsável por esse meu “exagero” em partes. O diretor soube aplicar uma trilha simplesmente magnífica com cenas fantásticas, repletas de grandes efeitos visuais – bem estilo Jackson mesmo. O elenco está magnífico, atuações boas, com destaque, claro, para Tucci que finalmente conseguiu uma vaga no Oscar. O elenco também conta com a “hilariedade” da personagem de Susan Sarandon.
O filme é uma das melhores estréias do mês, não vem como arrasa quarteirões, mas vem com um belo e envolvente enredo, repleto de momentos mágicos (que ocorrem no ‘paraíso’ de Susie), um suspense bem intenso, com um trabalho de fotografia de elogiar e também uma direção agradável e sutil.
A única coisa que não achei digno de elogios no filme são as ações tomadas pela personagem de Wiesz. Fora isso o filme é recomendável. Mas se você tem conflitos ideológicos com o tema espiritualismo, eu aconselho a entrar em outra sala do cinema e assistir outro filme.

# Abaixo horários do filme nos cinemas da cidade (Horários válidos até 25/02)
Cinema Moviecom Castanheira - Promoção 2º maluca - Inteira R$ 8,00 e meia R$ 4,00
Sala 7 - 13:50 - Preço especial - inteira R$ 10,00 e meia R$ 5,00 (Apenas sex, Sab e Dom)
Sala 7 - 16:25 / 19:00 / 21:35 (Todos os dias)
Cinema Moviecom Pátio - Promoção 2º feira - Inteira R$ 10,00 e meia R$ 5,00
Sala 2 - 13:45 / 16:20 / 19:00 / 21:40 (Todo os dias)
Sala 2 - 13:45 - Preço especial - inteira R$ 12,00 e meia R$ 6,00 (Apenas Sex, Sab e Dom)

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Lançamento em DVD: A Proposta


Por O Transeunte

Outra comédia romântica que merece comentários, já que anda "bombando" nas locadoras, é A Proposta (The Proposal), filme da diretora e atriz Anne Fletcher (Vestida para casar, Ela dança eu danço), que teve lançamento em DVD (Disney) no início deste ano (20/01/2010). A película marcou o retorno de Sandra Bullock ao primeiro lugar nas bilheterias americanas, algo que não acontecia desde 2000 com Miss Simpatia, arrecadando mais de 300 mil dólares no mundo todo.
A premissa do longa é simples e até já foi usada em outras produções do gênero (Green Card, Passaporte para o amor ou O Diabo Veste Prada), então, aí vai minha dica na hora em que você resolver assistir qualquer comédia romântica: encare tudo como se fosse um filme da Disney! E olha que isso pode ser crueldade com alguns filmes da Disney... Ironicamente, no caso deste, a distribuidora é a própria empresa do camundongo...
Assim sendo, temos Margaret Tate (Sandra Bullock), uma editora de livros que se vê diante da eminente deportação dos EUA, já que teve o visto negado. Para se salvar, negocia um casamento de mentira com Andrew Paxton (Ryan Reynolds, o próximo Lanterna Verde), seu assistente pessoal, viajando com ele para o Alasca para o aniversário de 90 anos da avó Annie Paxton (Betty White), que rouba a cena cada vez que aparece. Lá, Margaret conhece também Grace e Joe (Mary Steenburgen e Craig T. Nelson) os pais de Andrew, além de Ramone (Oscar Nunez), o "pau pra toda obra" do lugar. É dele, aliás, uma das cenas mais hilárias do filme, o show estilo "clube das mulheres" na "despedida de solteiro" de Margaret. Outra cena engraçada é protagonizada pelo "falso" casal, quando se abraçam "sem querer" completamente como vieram ao mundo. O DVD têm, ainda, duas cenas inéditas, um final alternativo, erros de gravação e comentários da diretora e do roteirista.
Não preciso dizer que o final é previsível e blá blá blá... Nas lojas, pode ser adquirido a R$ 39,90. Vale a pena para locação e diversão com os amigos, mas eu não compraria pra ter em casa. Meu lema é: comédia romântica só é boa no cinema, alugada ou assistida na Sessão da Tarde...

Confira o divertido trailer! E mais uma vez, BAZZINGA!

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

As Várias Faces do Cinema

Por Paulo Henrique

O que viria a ser do cinema sem o pó compacto? Sem a groselha com chocolate para fazer o sangue? Ou então da massa orgânica com papel picado? Pois bem, sem esses materiais e técnicas o cinema perderia muita de sua fantasia e, principalmente, a caracterização de certo personagem ou cena.
Ainda bem que ao longo desses vários anos, técnicos, maquiadores e especialistas em efeitos visuais desenvolveram e aplicaram novas ‘tecnologias’ nos rostos dos atores e também na composição de determinada cena. Proporcionando para a tela grande cenas e, mais ainda, personagens memoráveis.
Já pensou o que seria do Exterminador de Schwarzenegger sem as placas ‘metálicas’ desenvolvidas por Stan Winston? Que espectador confundiria um australiano autêntico como Geoffrey Rush, se ele não tivesse passado por um processo de bronzeamento todos os dias antes das filmagens de “Piratas do Caribe”? E se não fosse à grande quantidade de pó, massa e outros efeitos aplicado em Danny DeVito, alguém iria chamá-lo de pingüim, em “Batman o Retorno”? São por essas e outras razões que a maquiagem na 7º arte é (foi) e sempre será de extrema importância, para que possa transmitir a verdadeira emoção do escuro do cinema. Sem falar na concretização de vilões e mocinhos (a) memoráveis por conta da maquiagem.
Selecionei alguns casos que representam bem “as várias faces do cinema”.



Quem é que não curte o Schwarzenegger robotizado falando: "Hasta la vista, baby"?

Da pra imaginar alguem, um ser vivo, com mãos de tesoura? Bem, o Burton ao lado de Ve Neill e Stan Winston imaginaram e modificaram o Depp.

Eita, essa 'Piaf' é muito feia! (antes de eu ver Cotillard) Nossa! Que atriz linda! (Acompanhando a cerimônia do oscar e vendo Cotillard com toda sua beleza francesa).


A paixão de Burton por seu vilões rende ao cinema personagens bem caricatos, como o Pinguim de "Batman o Retorno". Que é, até certo ponto, bem semelhante ao do quadrinho.

Um monte de base aqui, um bronzeamento ali, uma barba pelo canto aqui, umas lentes e manchas acolá e pronto! Tá feito o Barbosa de "Piratas do Caribe".


Esse monstrego verde que odeia o natal é o Carrey? Nossa! nunca passou pela minha cabeça. O ator Jim Carrey, conhecido pelos seus papéi hilários e exagerados na telona, passou despercebido por esse personagem em "O Grinch", onde só se sabia que era ele, quando corria os créditos finais. Maquiagem vencedora do Oscar em 2001.

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